Bápo rógu – é um maracá, chocalho indígena Bóe Bororo utilizado em festas, cerimônias religiosas e guerreiras. Consiste em uma cabaça seca, desprovida de miolo, com pedras, sementes ou caroços dentro dela.
O bapo rógu é enfeitado com fios feitos de fibras de palmeiras tecidas com uma resina especial, espinhas de peixes ou vegetais e penas de aves.
As cores e os desenhos são sinais de identidade do clã da pessoa que o usa. Por isso, há vários tipos de bápo rógu. É um instrumento rítmico no acompanhamento de determinadas músicas e danças.
No caso Bóe Bororo, ele é utilizado no cerimonial dos funerais, marcando o ritmo das performances de cantos e danças.
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Béto – esteira Bóe Bororo. Como se vê na foto acima, ela é feita com brotos de palmeiras. São utilizadas para deitar ou sentar sobre elas. No caso Bororo, geralmente são trançadas pelas mulheres e existem vários tipos delas.
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Na foto, uma família Xavante da Aldeia Sangradouro, Mato Grosso, está tecendo um baquité: um de cesto feito pelos índios com as folhas trançadas de palmeiras para guardas seus pertences e carregar mantimentos coletados na mata.