BIOGRAFIA
Paulo Isaac
Paulo Augusto Mario Isaac, trinta anos dedicados a estudos, assessoramentos e consultorias a povos indígenas dos Estados de Mato Grosso e São Paulo; quarenta e seis anos trabalhando com os movimentos sociais populares e trinta e oito anos consagrados à Educação.
Nasceu em Presidente Bernardes, Estado de São Paulo (1956), onde viveu os dez primeiros anos de vida. Passou toda a sua adolescência e parte da vida adulta na periferia da cidade de Presidente Prudente-SP e morou na capital São Paulo, Aquidauana-MS e Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis – Mato Grosso.
Formou-se em Ciências Sociais (1979) pela UNESP – Câmpus de Presidente Prudente-SP. Ingressou na UFMT – Universidade Federal de Mato Grosso, Campus Universitário de Rondonópolis, em 1989. Fez pós-graduação lato-sensu em Metodologia da Pesquisa em Educação (UFMT). Cursou o Mestrado em Educação Pública (1997), na linha de Educação Escolar Indígena. Doutorou-se em Ciências Sociais (2004) pela PUC-SP, sendo que seus estudos antropológicos versaram sobre a identidade, transpermanências e modos de existir da sociedade Terena
Escreveu dois livros: Drama da Educação Escolar Indígena Bóe-Bororo (EDUFMT, 2004) e Irmã Maria Cibaíbo Ossemer, uma missionária franciscana entre os índios Bóe Bororo de Mato Grosso (EDUFMT e Editora Carlini e Caniato, 2018). Publicou vários artigos científicos, todos reproduzidos neste site. Seu currículo Lattes pode ser visto no site http://lattes.cnpq.br/5680655018875291.
Dedicou sua vida acadêmica aos índios Bororo (desde 1990) e outras etnias de Mato Grosso: Terena, Xavante, Umutina, bem como assessorou os Tupi-guarani do litoral do Estado de São Paulo nas questões da sua terra tradicional e da educação escolar indígena. Dos Bóe Bororo recebeu os nomes indígenas Juredugo (pintas do sucuri) e Kudoro Kaworo (arara azul). Toda pessoa Bóe recebe dois nomes: um da muga (mãe) e outro do iedaga (padrinho).
Atualmente atua como pesquisador e escritor nas áreas de etnografia, linguagem e educação.
Na área de movimentos sociais e educação, coordena a Universidade da Terceira Idade, da Universidade Federal de Rondonópolis-MT, bem como o Projeto Deficiência Visual: Um Estilo de Vida.
Paulo A. M. Isaac possui um acervo etnológico e etnográfico indígena com cerca de duzentas e vinte peças e quinhentas mil fotografias e vídeos, expostos no Museu Méri e Ári de Etnografia Indígena.
Ele também realiza consultorias e assessorias antropológicas e sociológicas, palestras e cursos sobre questões sociais e, particularmente sobre a questão indígena, linguagem e educação, meio ambiente, economia solidária e sobre Direitos Humanos.